Perspectiva
Um blogue sobre fotografia, por Luís Afonso

DNG ou não DNG, eis a questão


É seguro dizer que qualquer fotógrafo que leve a sua profissão ou hobby mais a sério usa o formato RAW. Por outro lado, espero sinceramente que sejam cada vez menos aqueles que ainda não “viram a luz” e continuam a fotografar em JPG. As vantagens de um formato sobre o outro são sobejamente conhecidas e reconhecidas e não há dúvida que a decisão de usar RAW tem de estar mais do que tomada. Acima de tudo, é um imperativo!

À prova de Murphy


Recomenda-se que faça uma cópia de segurança de todas as suas fotos antes de ler este artigo. Certifique-se que a guarda num local seguro. Já está? Ótimo! Podemos então continuar!

A árvore das fotos (2 de 2)


O Lightroom (LR), não sendo um gestor de ficheiros por excelência, é no entanto a aplicação indicada para fazer a gestão de qualquer fotografia que esteja contida no seu catálogo, sendo inclusive desaconselhado “mexer” nos ficheiros fora da aplicação.

A árvore das fotos (1 de 2)


Uma das primeiras e mais importantes decisões que qualquer fotógrafo tem de tomar é a localização física do seu arquivo fotográfico. Isto porque, após a primeira sessão fotográfica ou quando se atinge pela primeira vez a capacidade do cartão de memória, mais cedo ou mais tarde irá surgir a necessidade de mover as fotografias para o suporte digital onde vão ser armazenadas, normalmente o disco rígido do computador onde posteriormente se irá dar lugar à tarefa de edição de imagem. A pergunta que todos fazemos, consciente ou inconscientemente, é: onde?

The Making of Landscape Photographs, Charlie Waite


Em 1991, Charlie Waite, lançava um dos livros de referência sobre este estilo de fotografia tão apaixonante. Numa era ainda longe do vertiginoso imediatismo do digital, Waite oferecia-nos uma vibrante viagem por 150 das suas melhores fotos acompanhadas por palavras que explicam como estas se desembrulharam da alma do seu criador, que decisões técnicas foram tomadas, o que resultou e o que foi deixado de lado na composição. São mais de uma centena de páginas um pouco datadas em termos de desenho, mas certamente muito atuais em termos do conhecimento que partilham.

First Light, Joe Cornish


Não é segredo para ninguém – pelo menos os mais atentos – a minha grande admiração pelo trabalho do senhor Cornish, o qual considero uma das minhas influências principais. Mas talvez não seja tão óbvia a minha devoção por aquilo que ele diz e escreve, em consonância com aquilo que ele vê e captura.

Landscape Within, David Ward


Apaixonam-me pouco os livros puramente técnicos. Por outro lado, ensaios que pretendam deixar o leitor a pensar, constituem, para mim, portos de abrigo e jardins de revelações aos quais gosto de voltar vezes sem conta. É o caso de "Landscape Within", de David Ward, editado em 2004 pela Argentum. Já o li umas três ou quatro vezes e esta conversa convosco é apenas um pretexto para o voltar a reler.