Lembro-me de forma cristalina do meu professor de Filosofia do 10º ano. Não porque a matéria era mais ou menos interessante, mas porque no pico da minha adolescência ele foi capaz de me motivar para aprender algo maior, algo muito para além do que dizia então Aristóteles ou Platão. E a essência do que é ser um bom professor estava então bem espelhada na sua atitude: o importante para ele era dar o exemplo, mostrar a sua paixão pelo tema e mais do que respostas, oferecer-nos a inquietude das suas admiráveis questões.